Realizamos no dia 15 de março, em São Paulo, o 19° Encontro da Rede V2V que discutiu as “Tendências do Voluntariado Empresarial em tempos de crise”.
Desta vez, além dos clientes do V2V, também foram convidadas a participar do encontro empresas parceiras e engajadas nesta temática Participaram deste encontro representantes das empresas AVON, BM&F Bovespa, Banco Votorantim, Bradesco, EDP, Grupo Comporte, Grupo Segurador BB e Mapfre, HSBC, Itaú, Santander, Serasa Experian e Ultragaz, que utilizam a tecnologia V2V em seus Portais de Voluntariado Empresarial. Além delas, tivemos também a visita de representantes da Elo Consultoria Social, Instituto Phi, WPS, BASF, CEMIG, CPTM, Embraer, Promon e Via Varejo. Todas estas empresas juntas trouxeram uma grande oportunidade de troca de ideias.
Para iniciar a agenda do dia, Natalia Kelbert falou brevemente sobre o V2V e sobre os Ebooks que desenvolvemos e disponibilizamos gratuitamente sobre Voluntariado Empresarial. Em seguida, Liliane Nascimento apresentou as principais melhorias realizadas recentemente em nossa plataforma como o Plugin de Concursos e o lançamento do Aplicativo mobile.
Como tornar as ações sociais mais estratégicas para a empresa
Em tempos de crise, é ainda mais importante garantir que cada centavo investido traga um retorno concreto e relevante. Por isso Luiza Serpa, do Instituto Phi, abriu as palestras do dia mostrando como escolher bons projetos para receber investimento social da empresa. Ela falou sobre o cenário do investimento social no Brasil, especialmente sobre os desafios que enfrentamos nesta área, como a falta de retorno sobre os projetos (sem transparência ou feedback concreto de impacto), assim como a maneira irregular e sem planejamento que acontecem as doações.
O papel do Instituto Phi é justamente acompanhar o investimento social de pessoas físicas e jurídicas, monitorando a execução e resultados dos projetos do início ao fim.
Além do investimento social feito através do repasse de recursos financeiros, a Luiza também trouxe para discussão do grupo o voluntariado pro-bono, que é quando a empresa doa a sua atividade comercial e/ou o conhecimento técnico dos seus profissionais para Instituições sociais, seja para atividades de consultoria, comunicação, finanças, etc.
Case HSBC: unindo voluntariado e investimento social
Em seguida, Ednei Lopes, do HSBC, apresentou a estrutura de atuação do programa Voluntários HSBC e como o relacionou com a estratégia de investimento social da empresa, trazendo mais relevância para ambas as áreas e otimizando os recursos financeiros investidos.
Como premissa, o HSBC investe em iniciativas que contribuem para o desenvolvimento econômico e social das comunidades onde o banco está presente. Os projetos são selecionados, avaliados e monitorados pela equipe de Sustentabilidade Corporativa do HSBC, com o objetivo de garantir a melhor aplicação possível dos recursos e o efetivo resultado dos projetos apoiados. Além disso, as Instituições apoiadas possuem como dever contratual oferecer oportunidades de voluntariado aos colaboradores da empresa, assim investimento social e voluntariado se unem para alavancar as mesmas causas e projetos.
Debate: 5 tendências do Voluntariado Empresarial
Após as palestras todo o grupo se reuniu para debater as principais tendências do voluntariado empresarial, sendo a maioria delas soluções que os gestores de voluntariado encontraram para aumentar a relevância do programa, justificando seu investimento, mas também otimizando os recursos promovendo mais ações com a verba disponível. Foram debatidas essas cinco tendências:
- Alinhamento com os 17 ODS
- Valorização das ações colaborativas
- Estímulo ao protagonismo
- Aumento do leque de oportunidades oferecidas aos colaboradores
- Interesse por ações a distância
Confira neste post maiores detalhes sobre cada uma delas. 😉
Oficina: Ações voluntárias simples e econômicas para driblar a crise
Para fechar as atividades, separamos o grupo em 3 frentes de trabalho a fim de construirmos ações em três categorias distintas:
1. Ações contínuas
Em um cenário de crise a otimização de recursos é fundamental, com este princípio balizador o grupo elaborou uma ação que consistiu em potencializar as ações já existentes na empresa. Ou seja, mapear as ações realizadas de forma independente pelos colaboradores a fim de entender as suas demandas e necessidades com o objetivo de somar esforços para que o projeto ganhe mais voluntários, estrutura, recursos e longevidade.
2. Ações pontuais
O grupo de ações pontuais baseou-se numa ideia já existente em muitas empresas, de criar um dia diferente para crianças e jovens, disponibilizando a estrutura da empresa para apresentá-la. A ação foi chamada de “Profissional do Amanhã” e a ideia é que crianças (a partir de 12 anos) e jovens (de 16 a 18 anos) possam conhecer a estrutura da empresa, suas áreas e profissões relacionadas.
3. Ações de mobilização
Já no grupo de ações de mobilização à distância, surgiu a ideia de fazer ações voltadas para a conscientização de algum tema. Pegamos como exemplo o Maio Amarelo, campanha nacional para conscientização da segurança no trânsito. Nesse mês, por exemplo, os voluntários seriam convidados a subirem na plataforma fotos e vídeos com o tema da campanha, seja mostrando como se protegem e protegem os outros no trânsito ou fotos com o laço amarelo da campanha.
Confira mais dicas de ações neste post.
Agradecemos muito a presença de todos e até o próximo Encontro!
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