Desde 2007, a ONU instituiu a data 2 de abril como o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. Em 2025, a frase tema promovida pelo Brasil é: “Informação gera empatia, empatia gera respeito”, reforçando a importância da conscientização para inclusão e respeito das pessoas com autismo.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é caracterizado por um desenvolvimento atípico, que pode gerar diferentes comportamentos, como déficits na interação social, muito interesse em atividades específicas, sensibilidade sensorial, entre outros. Segundo a Organização Mundial de Saúde, (OMS) uma em cada 160 crianças no mundo tem TEA. Esse número prova a necessidade de discutir a temática e apoiar pessoas com a condição.
Mas como ajudar pessoas com o espectro autista? Entre tantas respostas, visando o bem-estar, empatia e auxílio, o voluntariado se destaca como uma excelente opção. Sejam voltadas para crianças, adolescentes ou adultos com TEA, seus familiares ou para a comunidade, as ações podem ser verdadeiras fontes de atenção para a causa e fortalecimento do senso de importância de cada um. Isso porque elas colaboram para o bem-estar dos beneficiados e de todos que as acompanham. Sabendo disso, preparamos algumas ideias e inspirações para seguir, confira:
- Apoio para familiares: Muitas famílias, podem enfrentar dificuldades no cuidado de crianças e adolescentes do espectro autista, seja porque falta conhecimento sobre o tema ou até mesmo por questões socioeconômicas. Pode ser valioso disseminar Leis e Direitos relacionados ao autismo, por exemplo, ou promover rodas de conversa entre familiares para troca de ideias. Para saber a melhor forma de ajudar, ouça atentamente as necessidades daqueles que pretende apoiar.
- Conscientização para a comunidade: organize um dia de aprendizado sobre autismo para o público em geral, com palestras feitas por psicólogos e neuropsicólogos especializados em TEA. Os temas discutidos podem ser sobre como pessoas com autismo pensam e reagem em situações do dia a dia e, até mesmo, como as mesmas podem se autorregular emocionalmente, sozinhas, com a ajuda de algum acompanhante ou familiar. Disseminar conhecimento ajuda a gerar mais respeito e empatia. Sua ação pode acontecer em uma escola, clube, condomínio ou local de trabalho (em espaços públicos ou privados, verifique sempre se precisa de autorização prévia para a realização da ação).
- Voluntariado em instituições ou associações voltadas para o autismo: normalmente, organizações promovem atividades para estimular o desenvolvimento cognitivo de crianças e adolescentes e, eventualmente, precisam do auxílio de voluntários. É essencial que o voluntário tenha empatia para interagir com os atendidos! Veja aqui uma lista de instituições existentes em diferentes regiões do país e verifique se alguma perto de você precisa de voluntários.
Seja qual for a ação desenvolvida, é importante envolver um profissional ou organização especialista no tema. Favorecendo a inclusão, dê também protagonismo para pessoas com autismo na sua ação. Lembre-se de garantir a acessibilidade, a adequação do ambiente e a empatia de todos os presentes! Cada pessoa no espectro tem um potencial único esperando para ser reconhecido e ações que promovem autonomia, igualdade e inclusão promovem novas perspectivas para cada uma!
Dica: Vale conhecer o site Autismo e Realidade, que reúne diversos conteúdos de apoio, como cartilhas e posts de blog.
– Por Emily Moreira