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5 habilidades essenciais para um bom gestor de Voluntariado

Quando uma empresa decide criar um Programa de Voluntariado para seus colaboradores, ela precisa nomear uma pessoa para conduzir e administrar o programa. Geralmente esta pessoa é um analista de Sustentabilidade, Cidadania Corporativa, RH ou Comunicação e é comum que tenha formação em Ciências Sociais, Comunicação Social ou Administração.

Na verdade, a formação profissional é um fator pouco relevante para o cargo, até porque muitas vezes o Programa é conduzido por uma pessoa recém-formada, que está começando sua carreira, e que tem certa paixão por mobilizações sociais. Por conta disso, o mais importante é que a pessoa tenha atitudes comportamentais que são bastante valiosas em sua rotina diária. Mais abaixo separamos 5 delas:

 

1) Empatia

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Empatia é saber se colocar no lugar do outro, de compreender seus sentimentos. Por isso é uma habilidade tão importante para o gestor de Voluntariado: ele precisa se colocar no lugar do público beneficiado, do voluntário e até dos diretores de sua empresa para entender seus anseios, seus medos e desejos. Isso porque uma ação de voluntariado empresarial só traz resultados de verdade quando traz um benefício real para o público ou organização atendida, ao mesmo tempo em que traz realização pessoal para os voluntários e está alinhada aos objetivos da empresa. Para garantir um resultado positivo para todos, é preciso entender a essência do que cada um destes agentes envolvidos precisa. Por isso essa habilidade é tão importante para o gestor de voluntariado.

2) Organização

Office tools and Essentials

O gestor de um Programa de Voluntariado é basicamente um gerente de projetos, e por isso muitas das habilidades requeridas para as duas funções são as mesmas – e organização é uma delas. Em um programa de voluntariado ativo, há sempre ações a serem organizadas, voluntários a serem orientados, imprevistos a serem gerenciados… tudo acontecendo ao mesmo tempo. Então é preciso ter uma boa capacidade de se organizar para manter todas essas tarefas em ordem e feitas com qualidade.

3) Liderança

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Há basicamente duas formas de promover voluntariado empresarial: aquela em que a empresa organiza ações e convida os funcionários para participar, e aquela em que os próprios colaboradores organizam as ações a partir das diretrizes que recebe da empresa. Em qualquer um dos casos, a liderança é uma qualidade indispensável para o gestor do Programa. Quando é a empresa quem organiza a ação, ele precisa mobilizar parceiros, fornecedores e voluntários, tanto na fase de planejamento quanto na ação em si. E quando são os próprios funcionários que articulam as ações, ele precisa orientar, estimular e até cobrar tarefas do voluntário. Em ambos os casos, o que se espera dele é apoio, firmeza, orientação e compreensão, que são atribuições típicas de um líder.

4) Comunicação

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Um gestor de voluntariado precisa se comunicar o tempo todo: seja falando diretamente com pessoas por e-mail, telefone ou ao vivo, ou seja através de peças de comunicação como e-mail marketing ou cartazes de divulgação. Aqui na V2V, ao observarmos as plataformas de voluntariado de nossos clientes, percebemos que os portais de maior sucesso são aqueles que divulgam ações de maneira clara e estimulante, preocupando-se não só com o conteúdo escrito mas também com a parte visual. Muita gente já tem uma facilidade inata para comunicar e persuadir, mas este talento pode ser desenvolvido no dia-a-dia. Um macete é sempre se colocar no lugar da pessoa com quem você está falando, e pensar no que é importante para ela, quais são seus interesses e ansiedades (olha a empatia aí!), para então criar um discurso que seja voltado para essa pessoa.

Se você não consegue imaginar que coisas são essas, é simples: pergunte. Por isso as consultorias especializadas em Voluntariado Empresarial geralmente sugerem fazer uma pesquisa entre os colaboradores antes de começar qualquer coisa: é porque elas querem primeiro conhecer as pessoas envolvidas para então comunicar-se de uma maneira que seja relevante para quem está ouvindo.

5) Resiliência

Force of Nature!

Voluntariado, em sua essência, envolve mudar uma situação que não está tão boa quanto deveria. Isso expõe o voluntário e o gestor do programa a cenários que os deixam comovidos ou desanimados. Junte-se a isso algumas dificuldades recorrentes em atividades de voluntariado, como orçamento baixo para executar as tarefas ou falta de comprometimento de alguns envolvidos. Nessas situações, é indispensável que o gestor do Programa seja resiliente e junte forças para continuar se esforçando e motivando os voluntários. Por isso essa é uma característica tão especial para quem trabalha com mobilização social.

E você, saberia identificar mais alguma habilidade essencial? Deixe nos comentários para acrescentarmos aqui e assim construirmos uma lista coletiva.

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