Uma empresa que quer fazer a diferença não limita suas práticas sociais a um departamento de Responsabilidade Social Corporativa. O compromisso com a sustentabilidade e a preocupação social vão além de um setor, fazendo parte muitas vezes dos valores, da missão e do negócio como um todo. Da mesma forma, o voluntariado empresarial tem deixado de ganhar atenção lateral da empresa para ter importância em outras áreas.
O voluntariado empresarial seria como uma cultura, que determinadas vezes nasce espontaneamente (por meio do próprio presidente ou funcionários) e, em outras, deve-se plantar. Seja qual for o caso, o programa precisa incentivar os funcionários a entrarem em ação, sem pressionar, uma vez que trata-se de uma atividade opcional.
Veja algumas informações importantes para quem quer fortalecer a cultura do voluntariado na sua empresa:
Programas de Voluntariado Empresarial ganham mais força se conseguem reconhecimento institucional.
Seu sucesso é mais provável quando existe apoio do presidente, dos diretores e gerentes. Este ponto é um dos mais importantes e já fizemos até este post dando algumas dicas para engajar lideranças. Busque meios de nutrir a simpatia pelo programa. Envolver estas pessoas desde a construção do Programa pode ser um bom caminho. Quando o processo já estiver estabelecido, é possível envolvê-las em momentos importantes, como em encontros anuais ou eventos de reconhecimento;
Poder contar com a área de Comunicação é um recurso valioso.
São produzidas campanhas criativas, alinhadas com a linguagem da empresa, direcionadas aos canais adequados… Considere um plano de comunicação para inserir o voluntariado nos meios pertinentes, como no site da empresa ou em materiais de boas vindas. A empresa precisa deixar claro que valoriza a prática voluntária;
A área de Recursos Humanos anda de mãos dadas com a cultura do voluntariado.
Em alguns casos, o voluntariado está sendo regido por ela, inclusive. O RH pode encontrar meios de integrar ações sociais em programas de treinamento ou desenvolvimento de competências, com cuidado para respeitar o caráter opcional do voluntariado. Já falamos aqui sobre as como o voluntariado ajuda a desenvolver habilidades profissionais; este material pode ser ótimo para iniciar uma conversa.
Normalmente o voluntariado tende a sofrer em épocas de crise na empresa.
É natural que a falta de ânimo leve a uma diminuição do engajamento. Gerentes de programas devem ter isso em mente, compreendendo o momento pelo qual a empresa passa. No entanto, também é seu papel buscar alternativas criativas que façam reacender a chama da solidariedade. Campanhas que despertem o melhor das pessoas podem trazer a alegria de volta. Neste post damos algumas ideias para engajar voluntários.
Não desanime!
Já vi casos em que o gestor de voluntariado ficava se lamentando porque a empresa tinha uma cultura tal e, por isso, o programa não daria certo. Claro que uma pessoa sozinha não consegue emplacar um programa. Por outro lado, um gestor desanimado não consegue fazer articulações e parcerias necessárias para o programa florescer. Se você acha que não existe cultura de voluntariado na sua empresa, anime-se e faça o que puder para mudar esta realidade. Neste post damos 3 dicas para inspirar os voluntários da sua empresa – e, claro, se inspirar também.