Os momentos de incertezas das ações de voluntariado marcam a importância do tema no mundo e é quando podemos celebrar o que as pessoas têm de melhor: empatia, caridade, consciência, atitude cidadã, solidariedade e compaixão.
Além disso, não precisa dizer o quanto as ações de voluntariado e de doação têm sido relevantes para os últimos tempos de pandemia.
Entre ondas de variantes da COVID-19, os programas vieram se adaptando entre modelos de atuação digital e híbridos e parece que ainda vamos demandar dessas estratégias para dar respostas às necessidades que surgem, que vão desde o suporte às questões de saúde ao econômico e financeiro.
Sendo assim, o que o cenário de incertezas pode influenciar nas próximas ações de voluntariado e de reconhecimento de voluntários?
Voluntariado híbrido e digital
Manter o foco no voluntariado a distância é a maneira de garantir que as ações já programadas aconteçam.
Não é o momento de avançarmos com tudo para o presencial por mais que os corações anseiem por isso. Estamos ávidos por ir a campo, abraçar, olhar nos olhos, construir laços e melhorar a vida de alguém. Queremos proporcionar mais saúde, condições, dignidade e prosperidade para os nossos.
Não é isso?
Mas se a cautela é mandatória, as ações digitais estão aí para viabilizar que campanhas de doações sejam organizadas de maneira online, que projetos de mentoria, de diálogo e de construção coletiva sejam concretizados remotamente.
Tem sido assim até agora e podemos aproveitar essas táticas mais um pouco, por meio do exercício do voluntariado de competências.
Os modelos híbridos pedem que menos voluntários façam ações presenciais, pois quem vai até o território vai de maneira pontual, sem aglomeração, viabilizar parte daquilo que foi combinado no digital.
Por isso se for possível respirar fundo e manter as estratégias de voluntariado online mais um pouco: por favor, faça.
Há empresas que, explorando novas possibilidades, descobriram um mundo de novos voluntários, de ganho de escala e de muita satisfação por meio do voluntariado digital. Por isso, essa alternativa se mantém no topo das estratégias para o momento atual.
Você acha que estou sendo conservador nesse ponto? Responda a esse post com a sua opinião.
Se quiser se inspirar em um exemplo, veja a ação “Inspire Jovens Talentos”: a primeira ação de Voluntariado Empresarial Digital Multiempresas do país, que foi um sucesso!
Estratégias online de mobilização, capacitação e reconhecimento
Assim como para as ações voluntárias, é aconselhável que as iniciativas internas de mobilização, capacitação e reconhecimento continuem rodando na esteira dos projetos online.
Durante todo o ano é muito bom que haja o reconhecimento daqueles voluntários que se mantém resilientes e ativos.
Abusem das estratégias de mensagens e vídeos parabenizando seus voluntários mais atuantes, de mensagens e cards em redes sociais, de podcasts de voluntários e gestores contando histórias de superação que tenham presenciado, além dos canais oficiais da empresa como a intranet, ou um portal de voluntariado.
Há bastante espaço para a criatividade.
Exercício da resiliência
As ações de solidariedade podem fortalecer muito a resiliência das pessoas, seja nas suas vidas pessoais, seja no espírito do time e engajamento.
Se a sua equipe estiver passando por um momento de baixa de energia, chamar para uma ação social pode reavivar boas emoções que sustentem uma postura positiva.
Não é hora de “abaixar a cabeça” mas, pelo contrário, relembrar a força que temos quando estamos unidos por uma causa em comum.
Comunidades, grupos e empresas mais resilientes são necessariamente mais solidárias.
Para aquelas ações que já estão programadas, é bom lembrar que as vezes as coisas podem não sair como se esperava e que mudanças poderão ser necessárias para que tudo ocorra da melhor forma possível.
Flexibilidade e capacidade de adaptação
Algumas adaptações serão necessárias conforme as orientações sanitárias do momento e elas têm variado com certa frequência.
Então, é bem importante que no planejamento das ações de voluntariado alguns cenários sejam exercitados.
Sim! É mais do que aconselhável ter planos A e B.
Assim evitam-se frustrações e que as ações de voluntariado deixem de acontecer.
Pensar a primeira opção pelo caminho digital é sempre o mais seguro. E o presencial pode ser considerado conforme a situação no momento.
Como está o seu programa?
Quais os seus medos no momento?
Quais soluções tem encontrado?
Se quiser partilhar o seu caso, é só entrar em contato com a equipe do V2V.